Máquinas que dão saúde



A Sociedade Avanço opera no mercado de equipamentos para hospitais e indústria alimentar. Faz maquinaria pesada para unidades de produção e equipamentos de eletromedicina, tendo entrado na área da saúde em 2000. Neste ramo, tem-se especializado no projeto e instalação de unidades de radioterapia para tratamento de doenças oncológicas. Um conceito “chave na mão” que também passa pela formação contínua dos utilizadores.

A formação multidisciplinar da estrutura de recursos humanos faz parte da estratégia da Sociedade Avanço. A empresa, fundada em 1936 na área de projetos e representações de equipamentos industriais, por Nicolau Marcos, e que atualmente é administrada pela terceira geração, tem um quadro de pessoal com competências que vão desde as engenharias, às tecnologias da saúde passando pela informática.

A parceria com a Caixa surgiu de forma natural. Diogo Marcos, neto do fundador e administrador da Avanço, diz que o banco tem estado sempre ao lado da empresa que, nos últimos anos, tem expandido a atividade para outras áreas. É no âmbito destes projetos que os caminhos da empresa se têm cruzado com os da CGD. “Tanto nas estratégias de desenvolvimento nestas áreas onde estamos como na aposta em novos sectores, como é o caso de um novo projeto de terceira idade que, embora não esteja ligado diretamente à empresa, é da responsabilidade do grupo, a Caixa tem dado muito apoio ao nível de financiamento”, relata o administrador.

Além do mercado nacional, cuja presença pretende reforçar, a Avanço está a alargar a atividade internacional, que nesta altura, por ser uma operação recente, ainda representa uma pequena percentagem no volume de negócios. Ainda assim, enquanto representante de um dos maiores fabricantes de equipamentos para radioterapia a nível mundial, a empresa tem dado formação e assistência técnica em vários países. Está a expandir-se para o Médio Oriente e para os países de língua oficial portuguesa, nomeadamente para Angola e Moçambique onde se encontra a desenvolver duas novas unidades hospitalares. Nos próximos cinco anos, a empresa sediada em Barcarena quer que a percentagem da faturação no mercado externo represente 30% a 40% do total.

FONTEDinheiro Vivo